Fala, guerreiros! Segue um resumos dessa assunto, que é continuação de Refração, a Reflexão Interna Total. Vamos, selva!
1. DIOPTRO PLANO
Para raios paraxiais em relação à vertical que passa pelo observador, ou seja, o observador deve estar próximo da vertical que passa pelo objeto, a fórmula do dioptro plano é
Onde:
- n– – menor índice de refração.
- n+ – maior índice de refração.
O significado de d– e d+ depende dos meios onde se encontram o observador e o objeto. Seguem as regras:
Objeto localizado em um meio de índice de refração maior que a do observador. Ex.: uma pessoa olhando um objeto no fundo de uma piscina.
- d– – distância da imagem à superfície do líquido.
- d+ – distância do objeto à superfície do líquido.
Objeto localizado em um meio de índice de refração menor que a do observador. Ex.: um peixe dentro da água olhando uma gaivota voando.
- d– – distância do objeto à superfície do líquido.
- d+ – distância da imagem à superfície do líquido.
2. REFLEXÃO INTERNA TOTAL
Já aprendemos que um raio de luz pode passar de um meio menos refringente (n–) para o mais refringente (n+) ou vice-versa. Podemos resumir o que acontece com os raios na tabela abaixo.
Raio | i e r | |
n– n+ | Se aproxima da normal | r < i |
n+ n– | Se afasta da normal | r > i |
Repare que na primeira situação, a refração sempre acontece. O ângulo de incidência pode variar entre 0º e 90º e o ângulo de refração sempre será um número entre 0º e próximo de 90º.
No segundo, ou seja, quando o raio de luz passa do meio mais refringente para o menos refringente, nem sempre a refração ocorre.
Observe na figura abaixo que não é possível que o ângulo de incidência atinja um valor superior ao ângulo limite (L) e a refração continuar ocorrendo.
Nesta situação, quando o ângulo de incidência for maior ou igual ao ângulo limite, o raio sofre uma reflexão e a refração deixa de existir.
A fórmula abaixo permite calcular o ângulo limite (L) entre dois meios:
Onde:
- n– – menor índice de refração;
- n+ – maior índice de refração entre os dois materiais.