Espcex – Resumo de Física – Composição de movimentos

Fala guerreiros! Vamos continuar o nosso estudo da Cinemática Vetorial, a composição de movimentos. Vamos, selva!

  1. COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS

A composição de movimentos ocorre toda vez o movimento de um corpo é influenciado pelo movimento de outro.

 

Um exemplo muito comum no cotidiano é utilizar as escadas rolantes para subir ou descer um andar. Quando estamos com pressa, subimos junto com a escada, portanto, o movimento resultante do nosso corpo é o somatório da velocidade da pessoa e da escada.

 

Um outro exemplo é o movimento de um barco em um rio com correnteza. Vamos estudar os casos mais comuns.

 

1.1 Barco a favor da correnteza

Considere a velocidade do barco em relação às águas (velocidade que o motor do barco imprime) como velocidade relativa e a velocidade da correnteza como velocidade de arrasto.

 

 

 

O módulo da velocidade resultante do movimento (velocidade do barco em relação as margens) é a soma vetorial da velocidade relativa e da velocidade de arrasto.

1.2 Barco contra a correnteza

Esse é um caso particular de composição de movimento semelhante a descer uma escada rolante, enquanto ela sobe.

 

 

 

 

A módulo da velocidade resultante  do movimento (velocidade do barco em relação as margens) é a soma vetorial da velocidade relativa e da velocidade de arrasto.

 

1.3 Barco com velocidade perpendicular a correnteza

O barco atravessa o rio de uma margem a outra, com velocidade em relação as águas perpendiculares a velocidade da correnteza.

 

 

 

 

A módulo da velocidade resultante  do movimento (velocidade do barco em relação as margens) é a soma vetorial da velocidade relativa e da velocidade de arrasto.

  1. MOVIMENTO DE UMA RODA

O movimento de uma roda é uma composição de dois movimentos distintos: rotação (a roda gira em torno do seu próprio eixo) e translação (a roda anda para a frente).

 

2.1. Rotação

O vetor velocidade em um movimento circular é sempre tangente ao raio da curva ou perpendicular ao raio da trajetória curvilínea.

 

A figura ilustra a direção e sentido deste vetor nos pontos A, B, C e D da roda (que gira no sentido anti-horário).

 

 

 

 

 

2.2 Translação

A ilustração abaixo mostra a direção e sentido do vetor velocidade nos pontos A, B, C, D e O. Todos os pontos da roda possuem o mesmo vetor velocidade, ou seja, mesmo módulo, direção e sentido.

 

 

 

 

 

2.3 Movimento resultante

O movimento resultante da roda é o somatório dos vetores velocidade em cada ponto.

 

 

 

 

No ponto A, a velocidade resultante é o dobro da velocidade do centro v.

 

 

Nos pontos B e D, a velocidade resultante é a soma vetorial dos vetores V perpendiculares entre si,

 

 

No ponto C, a velocidade resultante é nula.

 

 

Como no ponto de contato entre o pneu e o solo, a velocidade resultante é nula, o pneu não derrapa.

 

Quando essa velocidade resultante não é nula, a roda patina e o carro derrapa.