Fala, guerreiros! Vamos começar os nossos estudos de Calorimetria, com essa parte tão importante, o calor sensível e o calor latente. Vamos, selva!
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CALOR SENSÍVEL
Um corpo pode receber ou cede calor para o ambiente. Quando ele recebe calor, ocorre o aumento da sua temperatura. Os fatores que influenciam nesta quantidade de energia são:
- Massa (m): quanto maior a massa a ser esquentada, maior será a quantidade de energia a ser fornecida.
- Material (c – calor específico): as substâncias se aquecem ou resfriam em tempos diferentes. Isso ocorre pela capacidade que cada substância possui de esfriar ou esquentar. O calor específico de um corpo é a grandeza física responsável por medir essa característica.
Substâncias que levam mais tempo para esquentar ou esfriar possuem maior calor específico. O calor específico da água é 1 cal/gC. Comparando com outras substâncias, esse valor é alto, ou seja, a água leva mais tempo para resfriar ou esquentar do que a maioria das substâncias.
- Variação da temperatura (ΔT): quanto maior a variação da temperatura do corpo, maior a quantidade de energia necessária para realizar o procedimento.
As três dependências acima podem ser resumidas na expressão abaixo:
- Q – quantidade de energia em calorias (cal) ou joules (J).
- m – massa em gramas ou quilogramas.
- c – calor específico em cal/gC ou J/gC
Uma caloria equivale a 4,18 J.
A energia que um corpo recebe ou perde provocando uma variação de temperatura no corpo é chamada de calor sensível.
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CAPACIDADE TÉRMICA (C)
A capacidade térmica é o produto da massa e do calor específico da substância que constitui o corpo.
Substituindo na fórmula da calorimetria, temos:
A unidade é cal/C. Essa constante é conhecida como a capacidade térmica (C), que é a quantidade de calor que um corpo precisa receber ou ceder para que sua temperatura varie de um grau.
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CALOR LATENTE
Quando um corpo muda de fase, a sua temperatura não se altera enquanto o processo não se realizar por completo. A expressão do calor sensível não serve para determinar a quantidade de energia necessária para um corpo mudar de fase. Para isso, utiliza-se a expressão do calor latente (L).
Unidade do calor latente: cal/g.
- Para derreter um grama de gelo: fornecemos 80 calorias de energia.
- Para solidificar um grama de água: retiramos 80 calorias de energia.
Exemplos (para a água):
- calor latente de fusão: LF = 80 cal/g
- calor latente de solidificação: LS = – 80 cal/g
- calor latente de vaporização: LV = 540 cal/g
- calor latente de condensação: LF = – 540 cal/g
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AS MUDANÇAS DE FASE
A ilustração abaixo resume as mudanças de fase.
- Vaporização: um processo lento onde as moléculas com maior energia cinética na superfície de líquido conseguem escapar e se tornam parte de um gás. Isso ocorre quando deixamos a roupa secar em um varal.
As moléculas de um líquido estão em constante movimento e quando as moléculas mais rápidas se chocam com as moléculas mais lentas na superfície do líquido, essas adquirem energia o suficiente para escapar.
Como as moléculas que permaneceram no líquido perderam energia após o choque, o líquido como um todo se resfria durante a evaporação.
- Condensação: a substância passa do estado gasoso para o estado líquido ao retirarmos energia das moléculas do vapor. Isso ocorre quando colocamos água gelada em um copo.
Aguardando alguns segundos, o copo começa a “suar”. O vapor d´ água no ar em volta do corpo perde calor para o copo (que está em uma temperatura mais baixa).
- Sublimação: é a passagem do estado sólido para o gasoso (ou vice-versa) sem a transformação para o estado líquido. O gelo seco é um exemplo da sublimação.
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CURVAS DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO
As curvas de aquecimento e resfriamento permitem relacionar a quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo com a mudança da sua temperatura.
O exemplo acima mostra a curva de aquecimento para uma amostra de água. A água que se encontra-se no estado sólido (gelo) é aquecido até virar vapor.