Olá queridos alunos do 9º ano. Vamos estudar agora a queda livre. O nosso estudo será dividido em duas partes: a parte teórica, onde estudaremos como a definição desse movimento e como explica-lo (sem nenhuma fórmula) e depois as equações que regem esse movimento. Como você é inteligente, vai perceber que esse movimento é acelerado e vale as equações do MUV que já aprendemos. Vamos lá!
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QUEDA LIVRE
Na Grécia Antiga, Aristóteles afirmava que os corpos mais pesados chegavam ao solo ao mesmo tempo. E até hoje, a maioria das pessoas acredita nessa ideia, pois muitas observações da realidade nos leva a conclusão.
Galileu Galilei propôs que dois corpos, independentes de suas massas, se soltos da mesma altura, chegam ao solo ao mesmo tempo, desde que a resistência do ar seja mínima a tal ponto de ser desprezada.
É possível verificar a teoria proposta por Galileu em uma câmara de vácuo. Cria-se o vácuo em um recipiente e uma pedra e uma folha são soltas da mesma altura. Ambas chegaram a base do recipiente ao mesmo tempo.
Galileu realizou diversos experimentos e concluiu que a velocidade é proporcional ao tempo de queda. A constante de proporcionalidade é a aceleração da gravidade, que é praticamente constante na superfície da Terra.
onde, na superfície da Terra, g vale aproximadamente 9,8 m/s2 (que é comumente aproximado para 10 m/s2).
Repare que no segundo intervalo da queda, a distância percorrida é três vezes maior que no primeiro segundo. No terceiro intervalo, a distância percorrida é cinco vezes maior que no primeiro intervalo e assim, sucessivamente.
Um corpo em queda livre executa um movimento uniformemente variado (MUV) onde a aceleração é constante (aceleração da gravidade). As equações do MUV são válidas para a queda livre (o sinal da aceleração da gravidade é positivo pois o corpo desce).
A segunda equação é conhecida como equação de Galileu e é muito usada na resolução dos exercícios.
Pegadinha do Malandro: use o seguinte truque para determinar o sinal da aceleração da gravidade em qualquer situação: desenhe uma seta indicando para onde o corpo se move no início da situação.
Na queda livre, por exemplo, esse movimento é para baixo. Portanto, o referencial positivo é para baixo. Como a gravidade também aponta para baixo, o sinal da gravidade é positivo